Começa o Congresso Jubileu da Escola de Formação



“Abrir as janelas!”, foi assim que Maria Emmir Nogueira, Co-fundadora da Comunidade Shalom, fazendo referência ao papa João XXII, deu início à primeira pregação do Congresso Jubileu da Escola de Formação - Com as lâmpadas em chamas: o papel dos estados de vida na Nova Evangelização. Segundo ela, ao lançar o leigo como personagem atuante na evangelização do mundo, a Igreja define o povo de Deus e coloca cada batizado em seu devido lugar. “A profecia da abertura das janelas da Igreja para o Espírito se cumpriu depois com o Concílio Vaticano II”, disse Emmir.

Durante a pregação, Maria Emmir contextualizou historicamente o momento em que a Igreja teve uma maior clareza sobre a vocação do leigo à santidade e citou São João João Crisóstomo, “o batismo é a fonta da santidade”. Segundo ela, embora pareça óbvio que todo batizado seja chamado à santidade, era preciso acolher esta verdade, o que aconteceu de forma concreta com o Concílio Vaticano II.

Para o consagrado da Comunidade Novo Ardor, de Brasília, Felipe Victor (28), a parte histórica ajuda a compreender a revelação de Deus e o que Ele espera de cada um de nós. Felipe é casado e pai de um filho. “Pensei muito no meu filho. No zelo e cuidado com o batismo dele. Mesmo sendo um bebê, ele é já é chamado a ser santo”, afirmou.

Homem e mulher Ele os criou

Ao introduzir o tema dos estados de vida, Emmir recorreu ao livro de Gênesis e reforçou que o primeiro passo de Adão foi reconhecer que não era bom que estivesse sozinho. Em seguida, é permitido ao homem a alegria da complementaridade. “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne” (cf. Gn2, 23a), somente depois há o casamento com Eva. “Todo homem, em qualquer estado de vida, deve estar aberto ao outro, à complementaridade”, disse Emmir.


Fotos: Maria Luiza Faria
Texto: Narlla Sales

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